Ao longo do tempo viemos tratando os assuntos em ordem crescente , ensinei desde os rudimentos, do primeiro grau de ensino, como foi dito:
O escritor aos Hebreus não estava dizendo que não são necessários
estes ensinos, mas que aquela comunidade já havia atingido o ponto máximo da revelação
quanto aqueles pontos e que estava no momento de reproduzir, de deixar para trás
as coisas efêmeras, as coisas da carnalidade, das paixões, da imaturidade e focar
em construir aquilo que faz parte da eternidade. Já não se tratava mais de
meninos na fé, mas de pessoas maduras que estavam anos sob a orientação apostólica
e que deviam assumir a responsabilidade para consolidar a missão de cada um,
para que no todo, o reino de Deus que ainda está em desenvolvimento no mundo,
não seja sabotado pelos próprios renascidos em Cristo.
Quero tomar isto como base para aquilo que vou discorrer
nesta mensagem.
O iniciado na fé, ou seja, o novo nascido, aquele que
recebeu o TESTEMUNHO e por meio dele
creu e foi remido, recebendo o poder para ser feito filho de Deus (Jo 1:110-12) tem que passar por um processo, desde sua
decisão por entregar-se como sacrifício no altar de Deus, que não é material,
mas no seu próprio espírito através da confiança na obra realizada na cruz
pelo filho de Deus, que é seu primeiro ato sacerdotal, até atingir a
maturidade, para de fato com entendimento agir como um sacerdote da nova e
eterna aliança.
Isto só é possível por meio do exercício da revelação que
recebemos, se formos ouvintes não praticantes, jamais os degraus superiores da
revelação se abrirão diante de nós.
A estatura de um ancião, presbítero que quer dizer a mesma
coisa e, isto independe de idade corporal. Tem mais a ver com a dedicação de
cada um no conhecimento e na pratica da Sã Doutrina – Doutrina dos apóstolos.
Para alguns a maturidade espiritual poderá vir mais tarde enquanto
que para outros, mais cedo. Como foi o caso de Timóteo que Paulo declarou maduro,
um ancião sendo ainda um mancebo, um jovem e lhe orientou, sabendo de sua
vocação e lhe passando o bastão ministerial, por ser este seu discípulo, lhe
orientou em como devia organizar a igreja, dizendo:
- inspetor,
- diretor,
- superintendente
- ou, literalmente, "supervisor", ou seja, "aquele que vê por cima, pelo alto, que supervisiona"
Destas fábulas e falsas doutrinas é o que mais vieram
existir em nosso meio desde que estes apóstolos se foram e, mas o maior
agravante foi a pseuda conversão de Constantino, o imperador Romano, que foi
tomando forma até que criaram o cristianismo, fundindo o paganismo com alguns
valores da Sã Doutrina e a estabeleceram
como religião Oficial do Império Romano. Desder então cargos e títulos foram leilodos
entre aqueles que faziam parte dos mesmos grupos de interesses e a verdadeira
cristandade foi sendo ofuscada pelos joios que se apossavam do controle dos
fiéis. Mas isto é uma história que vamos abordar no seminário. Lá trataremos
mais sobre isto.
Antes do cristianismo, o termo era utilizado para designar
todo tipo de administrador nos domínios civil e não como um termo
exclusivamente religioso. Com o passar dos tempos quando o cristianismo niceno
ficou órfão do império romano e assumiu a posição também de poder temporal e o
clero virou chefe estado, houve terrível corrupção na interpretação do livro
sagrado.
Diante destas coisas sou obrigado a dizer ainda que existe
uma paranoia por parte de um grande número de crentes que abandonaram a Bíblia
por terem ouvido que ela foi criada pela igreja católica. A igreja católica
pode até ter adulterado a semântica, a interpretação, a etimologia, mas o mesmo
não podemos dizer dos escritos, os quais são muito mais antigos do que sua existência.
Por outro lado, antes ainda do evangelho existir, vem a Torá, a qual é a base
fundamental da obra de Cristo e os profetas, material que nunca foi exclusivo
do vaticano. Portanto, não é com isto
que temos que nos preocupar, mas em regatar a etimologia e a interpretação textual
que flui e conecta todos os pontos das sagradas Escrituras.
Estas são algumas das razões que nós, somos obrigados a
fugir do monopólio da “fé” para buscarmos a própria experiencia com as
revelações a nós destinadas pelo próprio Deus.
A doutrina e as profecias bíblicas nos foram direcionadas para
que após termos sido libertos do pecado, não caíssemos nas mãos dos tais que
são peritos na manipulação e no engano, que usam da simplicidade das pessoas
que creem no Senhor, para fazer delas objetos a seu bel prazer.
Esta estatura é conquistada por meio de uma vida dedicada ao
conhecimento de Deus, porque sem estudar suas revelações é impossível que
alguém O conheça e, se não conhece, jamais saberá o que de fato realmente
LHE agrada, porque tudo sobre sua pessoa
e do que é sua vontade foi registrado para que nós, seu povo, assumamos estes
ensinos como a *legislação* que governa o reino de Deus plantado em nós e,
assim, no coletivo, vivamos o reino de Deus como sal e luz do mundo, referência
da salvação e da glória que está por se manifestar.
Paulo ao se referir ao jovem Timóteo no tocante ao episcopado
nos instiga a e também nos desafia, pois declara esta como uma EXCELENTE OBRA.
Deus alertava a
respeito da vinda do Messias, naquele momento o profeta estava falando a um
povo que foi drasticamente tratado em cativeiro por ter apostatado e se
prostituído com os interesses dos seus líderes corruptos, os quais passaram
cerca de 50 anos no cativeiro babilônico.
Anunciando o Messias e dizendo que deviam dedicar tempo nos
registros da Torá e dos profetas para identificá-lo quando chegasse. Mostrando
que a partir de sua morte e ressurreição, maior sinal dentre todos, é que seu
povo de fato poderá ter vida.
Não deram o devido crédito
aos editos dos profetas que permaneceram fieis às doutrinas da Torá. Somente estes
que atendiam a vontade divina, os outras atendiam os objetivos de seus governos
que estavam profundamente dedicados a conquistarem glória e altitude diante dos
homens.
“Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os
caminhos da morte.” Provérbios
14:12
Se antes você não tinha uma razão racional para ser exigente
e seletivo com o que recebe como ensino, eis aí uma instrução que pode lhe conceder
tal cuidado.
que se refere ao treinador, que ali é o mestre.
Sempre procurei estabelecer os estudos de forma crescente ao
longo do tempo e ensinei desde os rudimentos, que é o primeiro grau até o nível
sacerdotal. O iniciado na fé, ou seja, o novo nascido, passam por alguns
processos desde sua decisão por entregar-se como sacrifício vivo diante de
Deus, que é seu primeiro ato sacerdotal, até atingir a maturidade sacerdotal,
que é o ponto desejado pelo nosso principal Mestre.
Tomando a arte marcial como figura do que aqui estamos
falando, quero destacar que na fé, também existem alguns níveis de dedicação
para que alguém atinja a "faixa preta*.
E dentro do nível faixa preta, tem os Dans, que são outros
degraus a serem percorridos ao atingir o topo daquela arte.
Vejamos o que é ensinado quanto a isto pelos mestres de arte
marcial:
Aqui cabe novamente voltarmos a leitura destes versos:
“Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo,
prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do
arrependimento de obras mortas e de fé em Deus,
E da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da
ressurreição dos mortos, e do juízo eterno.
E isto faremos, se Deus o permitir.” Hebreus 6:1-3
Estou realizando um contraste para que você entenda que
estudar é parte do que você assumiu como vida com Deus. Se não fizer isto da
forma correta, você vai morrer, sua vida espiritual será facilmente destruída
e, o que sobrará disso será apenas uma pessoa incrédula, fria que provavelmente
terá uma religião como a grande maioria que frequenta alguma instituição religiosa
seja lá de seguimento for, inclusive as denominações evangélicas.
Do rudimento que vou chamar aqui de faixa branca até a preta,
que é quando o iniciado atinge seu grau máximo do ensino fundamental
concernente ao reino de Deus, psicológico/emocional/espiritual, é que terá aprendido
vários estilos de combates para prevalecer em cada etapa da sua vida.
E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o
que é teu.
Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e
negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?
Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e,
quando eu viesse, receberia o meu com os juros.
Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez
talentos.
Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância;
mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.
Esta é a figura que jesus está usando para nos mostrar que não
podemos ser alheios ao desenvolvimento do reino dos céus. A justificação de pecados ocorre no oculto
quando cremos, mas o TESTEMUNHO a seu respeito, que é o estilo de vida que
temos que assumir, é o que gera a justificação no íntimo dos outros para que
por meio disto, multipliquemos os salvos e o reino avance.
Estou citando aqui Romanos 10: 9-10
Como podemos ver, são as duas coisas operando
simultaneamente. A salvação é gerada pela fé, por sua vez a fé manifesta obras de
justiça como testemunho daquele que nos justifica com sua morte e ressurreição.
Alguns receberam autoridade para agregar maior números de
pessoas, outros menos, mas a responsabilidade é igual para todos independendo
da quantidade de ouvintes que consigamos ao nosso redor. O ser fiel no pouco
significa que independente da quantidade de talento que tenhamos recebido,
nisto temos que dar o melhor para que o proposito seja realizado.
As pessoas que aprendem ter convicção de salvação crendo numas
destas teorias que não levam a sério textos como estes, estão apenas
consolidando a sua condenação, como aconteceu com os judeus que por serem
filhos de Abraão e circuncidados, achavam que estavam salvos.
Contudo Jesus declarou que o pai deles é o diabo, porque não
praticavam as obras de Abrão.
Sacrifício vivo é não enterrar o talento, é viver em confissão
a respeito do filho de Deus, porque pelos frutos, temos que consolidar o
testemunho daquilo que fez e de quem é o Senhor Jesus Cristo.
Estes argumentos fundamentam o objetivo deste seminário, porque
as profecias são uma das pernas da revelação, a outra é a Sã Doutrina. Ambas
constituem o testemunho que deve estar presente em nós, porque a doutrina
revela o caminho reto enquanto que a profecia, confirma o prêmio que vamos receber
pelo sacrifício vivo que assumimos viver neste mundo. As profecias trazem
consigo a promessa e, aquilo que esperamos é fé, é confiança na integridade de
Deus.
Cabe a cada de nós a vitória quanto a isto. É pela fé que
recebemos a remissão de pecados e pela fé, confessamos o filho de Deus e, isto
na pratica é o que produz as obras que materializam o nosso testemunho a
respeito do DELE, sendo esta a missão do corpo de Cristo, porque pelos frutos
também nos conhecerão e saberão a quem representamos.
Vejamos mais uma passagem que nos dará maior percepção
destas colocações:
Removerá o seu castiçal, candelabro ou MENORÁ. Talvez isto
não esteja tão claro para alguns e para que saibam do que se trata...
A MENORÁ possui 7 lâmpadas, cada qual representa uma das 7 igrejas
descritas em apocalipse as quais também representam o shabat espiritual que deu
início no dia de PENTECOSTE quando cumpriu
o derramar do Espírito de Deus sobre toda a IGREJA!
Umas das representações desta figura diz sobre a iluminação
que Cristo transmite através do testemunho de cada uma destas lâmpadas que
compõem a MENORÁ, que é o Cristo no mundo. A MENORÁ estava dentro do templo judaico e
representava o que somos hoje: “Vós sois a luz do mundo”, menção direta ao
candelabro, cuja figura representa a igreja como o testemunho diante das
nações. Ser removido do castiçal é
sinônimo de deixar de ser igreja. É uma ameaça muito séria!
Tem como ser crente em Jesus e não estar nele¿
O ser remido pode ser comparado com a circuncisão da
primeira aliança. Todos os homens, os filhos de Abrão que vieram na linhagem de
Isaque e Jacó, recebem a circuncisão como sinal do pacto entre eles e Deus, no
entanto, somente esta marca não era
suficiente isolada das outras coisas que faziam parte, coisas que vieram
somente nos dias de Moises. Por causa do pacto que Deus fez com Abrão é que se
manifestou aos hebreus e os tirou da casa da servidão, mas tinham ainda que
atravessar o deserto para chegar na terra prometida. No caminho até lá
multidões foram sendo eliminadas por causa da incredulidade que resultava em
rebeliões contra Deus.
Foram remidos com o sangue dos cordeiros na decima praga, quando
a Páscoa foi instituída, mas não estavam em Deus. Assim que tiveram a primeira
oportunidade, construíram um bezerro de ouro e o adoraram.
Coloquei a circuncisão exatamente para trazer aqui a razão
porque foi instituída. Até hoje ainda é mistério para muitos e, os judeus
apesar de continuarem praticando, não tiveram a iluminação.
Contraste!
“Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é
circuncisão a que o é exteriormente na carne. Mas é judeu o que o é no
interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra; cujo
louvor não provém dos homens, mas de Deus.” Romanos 2:28,29
Agora já podemos ver que a circuncisão também era uma
alegoria e se referia justamente a obra da Igreja:
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e
ser-me-eis TESTEMUNHAS, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e
até aos confins da terra.” Atos 1:8
A CIRCINCISÃO NO CORAÇÃO, NO ÍNTIMO E NÃO MAIS NA PELE DO
PREPUCIO, NOS TRANSFORMA EM TESTEMUNHAS, REPRODUTORAS DO REINO, MULTIPLICANDO O
REBANHO DO SENHOR.
A circuncisão
continua sendo vital neste processo, porque ela está falando de remover a carne
e DAR LUAGAR AO ESPIRITO DE DEUS EM NÓS, isto tem relação direta com este
decreto:
“Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir
após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Porque
aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por
amor de mim, achá-la-á.” Mateus 16:24,25
Não terá a vida eterna quem assim não proceder. Isto é muito
claro na doutrina do nosso Mestre.
Para iluminar ainda mais:
Circuncisão!
E aquilo que era na antiga aliança literal para gerar
segundo a carne filhos para Deus, também foi alegoria para nos revelar, nesta
aliança, que por meio da renuncia vivendo em Cristo, o TESTEMUNHO opere como
órgão reprodutor.
Irmãos! Estamos em guerra como todos já tem aprendido por
meio deste ministério, razão por qual venho há anos preparando vossas vidas para
que todos tenham a autoridade sacerdotal para lidarem com a realidade ao nosso
redor.
Esta mensagem vem revelar e preparar o nosso espírito para adentrar mais uma etapa do nosso aprendizado.
Esta semana deve ser de preparação, de consagração , para
que de acordo com tudo o que lemos nesta orientação nos deixe prontos para
adentrarmos os mistérios, cuja carne e sangue em si mesma é incapaz de
interpretar. Removamos a carne diante do altar do Deus vivo e
façamos isto com toda a reverencia, sem hipocrisia.
No decorrer desta semana ajustemo-nos com esta palavra,
porque é momento de rompermos com tudo aquilo que nos impede cumprir o
proposito para o qual fomos alistados.
Que a graça e gloriosa paz do Senhor nosso Deus abunde vossos corações e transborde o vosso cálice em regozijo por sua presença em todos. Em nome de Jesus Cristo - Yeshua Hamashia. Amém
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