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SEMINÁRIO DE ESCATOLOGIA - NOVA TEMPORADA



Ao longo do tempo viemos tratando os assuntos em ordem crescente , ensinei desde os rudimentos, do primeiro grau de ensino, como foi dito:


Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus,
E da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno.
E isto faremos, se Deus o permitir.

O escritor aos Hebreus não estava dizendo que não são necessários estes ensinos, mas que aquela comunidade já havia atingido o ponto máximo da revelação quanto aqueles pontos e que estava no momento de reproduzir, de deixar para trás as coisas efêmeras, as coisas da carnalidade, das paixões, da imaturidade e focar em construir aquilo que faz parte da eternidade. Já não se tratava mais de meninos na fé, mas de pessoas maduras que estavam anos sob a orientação apostólica e que deviam assumir a responsabilidade para consolidar a missão de cada um, para que no todo, o reino de Deus que ainda está em desenvolvimento no mundo, não seja sabotado pelos próprios renascidos em Cristo.

Quero tomar isto como base para aquilo que vou discorrer nesta mensagem.

O iniciado na fé, ou seja, o novo nascido, aquele que recebeu o TESTEMUNHO  e por meio dele creu e foi remido, recebendo o poder para ser feito filho de Deus  (Jo 1:110-12)  tem que passar por um processo, desde sua decisão por entregar-se como sacrifício no altar de Deus, que não é material, mas no seu próprio espírito através da confiança na obra realizada na cruz pelo filho de Deus, que é seu primeiro ato sacerdotal, até atingir a maturidade, para de fato com entendimento agir como um sacerdote da nova e eterna aliança.

Isto só é possível por meio do exercício da revelação que recebemos, se formos ouvintes não praticantes, jamais os degraus superiores da revelação se abrirão diante de nós.

A estatura de um ancião, presbítero que quer dizer a mesma coisa e, isto independe de idade corporal. Tem mais a ver com a dedicação de cada um no conhecimento e na pratica da Sã Doutrina – Doutrina dos apóstolos.

Para alguns a maturidade espiritual poderá vir mais tarde enquanto que para outros, mais cedo. Como foi o caso de Timóteo que Paulo declarou maduro, um ancião sendo ainda um mancebo, um jovem e lhe orientou, sabendo de sua vocação e lhe passando o bastão ministerial, por ser este seu discípulo, lhe orientou em como devia organizar a igreja, dizendo:

“Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.
Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; ....

Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.


Episcopado ou  bispo do grego antigo  episcopos. Vejamos a etimologia destas palavra:
  1. inspetor,
  2. diretor,
  3. superintendente
  4. ou, literalmente, "supervisor", ou seja, "aquele que vê por cima, pelo alto, que supervisiona"

Isto não se trata de um título religioso como propuseram-no em diversas confissões cristãs, tendo cada uma o seu conceito e suas tradições específicas. Trata-se mais da condição da estatura atingida por qualquer que atinja tal maturidade resultante da sua dedicação no conhecimento das Sagradas Escrituras e seja de fato uma pessoa que esteja sob a doutrina ali concedida. 
Tanto que Paulo ainda diz:

“Como te roguei, quando parti para a macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns, que não ensinem outra doutrina,
Nem se dêem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé; assim o faço agora.

 

Destas fábulas e falsas doutrinas é o que mais vieram existir em nosso meio desde que estes apóstolos se foram e, mas o maior agravante foi a pseuda conversão de Constantino, o imperador Romano, que foi tomando forma até que criaram o cristianismo, fundindo o paganismo com alguns valores da Sã Doutrina  e a estabeleceram como religião Oficial do Império Romano. Desder então cargos e títulos foram leilodos entre aqueles que faziam parte dos mesmos grupos de interesses e a verdadeira cristandade foi sendo ofuscada pelos joios que se apossavam do controle dos fiéis. Mas isto é uma história que vamos abordar no seminário. Lá trataremos mais sobre isto.

Antes do cristianismo, o termo era utilizado para designar todo tipo de administrador nos domínios civil e não como um termo exclusivamente religioso. Com o passar dos tempos quando o cristianismo niceno ficou órfão do império romano e assumiu a posição também de poder temporal e o clero virou chefe estado, houve terrível corrupção na interpretação do livro sagrado.

Diante destas coisas sou obrigado a dizer ainda que existe uma paranoia por parte de um grande número de crentes que abandonaram a Bíblia por terem ouvido que ela foi criada pela igreja católica. A igreja católica pode até ter adulterado a semântica, a interpretação, a etimologia, mas o mesmo não podemos dizer dos escritos, os quais são muito mais antigos do que sua existência. Por outro lado, antes ainda do evangelho existir, vem a Torá, a qual é a base fundamental da obra de Cristo e os profetas, material que nunca foi exclusivo do vaticano.  Portanto, não é com isto que temos que nos preocupar, mas em regatar a etimologia e a interpretação textual que flui e conecta todos os pontos das sagradas Escrituras.

Adulterar os textos da Bíblia é uma tarefa impossível aos homens. São 66 livros escritos por muitos escritores que viveram em épocas totalmente distantes que se conectam e se confirmam mutuamente.   teriam também que ter mexido nos livros de história e coadunar todo o universo ao nosso redor para esconder a realidade, seria uma obra impossível aos pobres mortais, por maior que tenha sido neste mundo.  E isto é o que vamos ver no desenrolar deste seminário que conecta ciência, tecnologia, astronomia, história, tecnologia, política, economia entre outros, para assim poder absorver as revelações proféticas uma vez que elas tocam em todos estes assuntos.

Mas o que foi drasticamente destruído ao longo dos tempos senão o caráter daqueles que assumiram a responsabilidade de guiar a humanidade rumo a Cristo¿  Isto e outras situações semelhantes perpetuaram o engano na formação das lideranças que passaram ser formadas sob o interesse meramente materialista. Aos pés da avareza e da vaidade sucumbiram ao longo da história e, tudo foi reduzido a um mercado que passou a usar a ignorância como sua maior fonte de lucro.  

Estas são algumas das razões que nós, somos obrigados a fugir do monopólio da “fé” para buscarmos a própria experiencia com as revelações a nós destinadas pelo próprio Deus.

A doutrina e as profecias bíblicas nos foram direcionadas para que após termos sido libertos do pecado, não caíssemos nas mãos dos tais que são peritos na manipulação e no engano, que usam da simplicidade das pessoas que creem no Senhor, para fazer delas objetos a seu bel prazer.

Estes parasitas que surgiram no corpo de Cristo ao longo dos tempos levaram muitos a abandonarem a fé, uma vez que não podem, por serem escravos do pecado, ser referência de justiça, de amor e misericórdia. Daí a frase famosa para confundir:

“Não devemos olhar para os homens, mas para Cristo.”

No entanto, Cristo nos ordenou olhar sim para os homens e mais que isto, disse que pelos frutos os conheceremos, para desmascara-los, porque dizem e não praticam o que dizem e devem ser enxotados do nosso convívio:

“Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom, ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore.
Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.

(cuidado!) “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.
Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?
Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus.
Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.
Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.
Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.


Voltando à questão sobre a maturidade quero ainda destacar que com o óleo passado na testa ou derramado na cabeça não é possível transformar o imaturo em pessoa de maturidade ou, um carnal em espiritual. Não!  Isto também estabeleceu domínios que foram responsáveis por grandes tragedias e ainda é.

Esta estatura é conquistada por meio de uma vida dedicada ao conhecimento de Deus, porque sem estudar suas revelações é impossível que alguém O conheça e, se não conhece, jamais saberá o que de fato realmente LHE  agrada, porque tudo sobre sua pessoa e do que é sua vontade foi registrado para que nós, seu povo, assumamos estes ensinos como a *legislação* que governa o reino de Deus plantado em nós e, assim, no coletivo, vivamos o reino de Deus como sal e luz do mundo, referência da salvação e da glória que está por se manifestar.

Paulo ao se referir ao jovem Timóteo no tocante ao episcopado nos instiga a e também nos desafia, pois declara esta como uma EXCELENTE OBRA.

Este é o proposito desta escrita. Ressaltar este desafio a todos nós, porque isto não é um pensamento pessoal de Paulo, isolado, mas aquilo que ele sabia ser necessário para que a vontade de Deus pudesse ser também a nossa.  O próprio Deus já havia revelado este desejo a respeito do seu povo dizendo:

“Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.

Vejam o contexto em que o profeta inspirado por Deus diz isto:
Vinde, e tornemos ao SENHOR, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida. Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele.

Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.” Oséias 6:1-3

 Deus alertava a respeito da vinda do Messias, naquele momento o profeta estava falando a um povo que foi drasticamente tratado em cativeiro por ter apostatado e se prostituído com os interesses dos seus líderes corruptos, os quais passaram cerca de 50 anos no cativeiro babilônico.

Anunciando o Messias e dizendo que deviam dedicar tempo nos registros da Torá e dos profetas para identificá-lo quando chegasse. Mostrando que a partir de sua morte e ressurreição, maior sinal dentre todos, é que seu povo de fato poderá ter vida.

A história todos sabemos:
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.João 1:11

 Não deram o devido crédito aos editos dos profetas que permaneceram fieis às doutrinas da Torá. Somente estes que atendiam a vontade divina, os outras atendiam os objetivos de seus governos que estavam profundamente dedicados a conquistarem glória e altitude diante dos homens.

Estou entrando aqui no contexto que pode nos dar a iluminação segura. Se falamos em profecias e suas interpretações, temos a obrigação de saber em que fonte confiar. Do contrário também vamos cair no mesmo engano que muitos caíram, criando gigantescas colchas de retalhos na tentativa de explicar os conteúdos escatológicos da Bíblia, tornando-se muito mais confusos do que os próprios textos inspirados, que são difíceis somente para aqueles que não sabem fazer a leitura tridimensional, que ignoram cenário, o tempo e a situação em que cada colocação refere-se. 

Falando sobre maturidade dá para notar que existe sim uma caminhada na vida espiritual que tira o leigo da ignorância e lhe conduz ao teto do saber. Mas isto se trilhar pelo caminho certo. É sumamente importante que saiba disso. Existem muitos caminhos paralelos que se parecem com a verdade, mas não são, que são frutos do trabalho dos apóstatas. 

Recorramos ao que foi escrito:

“Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.Provérbios 14:12

 

“Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.Mateus 7:22,23

 

O mesmo contexto do que já foi dito também nos revela que nem todos que proferem o nome do Senhor e usam de costumes religiosos, estão com a VERDADE. 

Por isso o meio mais seguro de todos é a destruição da ignorância por meio do conhecimento, do bom exame das Escrituras, porque se errarmos o caminho, vamos ter vivido uma falsa espiritualidade e no fim ELE também nos negará.

Se antes você não tinha uma razão racional para ser exigente e seletivo com o que recebe como ensino, eis aí uma instrução que pode lhe conceder tal cuidado.

 

 

Este trabalho que reiniciaremos, o seminário propriamente dito, vamos estabelecer graus para que cada um saiba identificar os níveis e até mesmo para identificar em que estágio se encontra que servirá de parâmetro para te orientar nos pontos que ainda precisa crescer.
 
Adotarei a partir deste novo trabalho a graduação de forma que fique mais definida em nosso entendimento.

Quero utilizar aqui um exemplo para que possam perceber a maneira que vamos conduzir o estudo nesta nova etapa. 

Tomemos como exemplo inicial a estratégia didática que as academias de artes marciais utilizam para graduar seus alunos. Existem muitas regras e disciplinas principalmente no relacionamento entre os alunos como também no

que se refere ao treinador, que ali é o mestre.

Sempre procurei estabelecer os estudos de forma crescente ao longo do tempo e ensinei desde os rudimentos, que é o primeiro grau até o nível sacerdotal. O iniciado na fé, ou seja, o novo nascido, passam por alguns processos desde sua decisão por entregar-se como sacrifício vivo diante de Deus, que é seu primeiro ato sacerdotal, até atingir a maturidade sacerdotal, que é o ponto desejado pelo nosso principal Mestre. 

Tomando a arte marcial como figura do que aqui estamos falando, quero destacar que na fé, também existem alguns níveis de dedicação para que alguém atinja a "faixa preta*.

E dentro do nível faixa preta, tem os Dans, que são outros degraus a serem percorridos ao atingir o topo daquela arte.

Vejamos o que é ensinado quanto a isto pelos mestres de arte marcial:

“Dan é a denominação de cada um dos graus de maestria atribuídos a alguém dentro do sistema de avaliação Dan-i, criado por Honinbo Dosaku, para o jogo Go, e depois foi adaptado para as artes marciais japonesas, por Jigoro Kano. Neste último cenário, atingir o nível de dan significa ultrapassar o nível de kyu, os níveis mais básicos de aprendizado, e a partir daí o praticante começa a usar um distintivo, geralmente um cinturão preto; em algumas escolas o portador do primeiro dan pode tornar-se instrutor
Fonte: https://brainly.com.br/tarefa/23261903

Mas o que isto tem a ver com a questão da vida espiritual¿ poderá ser sua pergunta. Ótimo!

Observe estes argumentos:
“Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.

 

A vida de um crente é guerra em todas as fases de sua caminhada no mundo e, se você não tem esta consciência, será paralisado e submetido a viver uma vida morna e para piorar, dependendo de sua formação religiosa, estará convicto de sua salvação não sendo ainda uma pessoa salva. Muitas heresias foram desenvolvidas para gerar esta falsa convicção, quando na verdade sua mente pode estar dominada por forças que drenam sua vida e te impede servir os propósitos para o qual foi renascido. Aqui também se aplica: Pelos frutos os conhecereis. 

Temos que analisar os nossos frutos para sabermos se estamos produzindo os frutos de justiça ou não.

 

Aqui cabe novamente voltarmos a leitura destes versos:

“Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus,

E da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno.

E isto faremos, se Deus o permitir.” Hebreus 6:1-3

Estou realizando um contraste para que você entenda que estudar é parte do que você assumiu como vida com Deus. Se não fizer isto da forma correta, você vai morrer, sua vida espiritual será facilmente destruída e, o que sobrará disso será apenas uma pessoa incrédula, fria que provavelmente terá uma religião como a grande maioria que frequenta alguma instituição religiosa seja lá de seguimento for, inclusive as denominações evangélicas.

Do rudimento que vou chamar aqui de faixa branca até a preta, que é quando o iniciado atinge seu grau máximo do ensino fundamental concernente ao reino de Deus, psicológico/emocional/espiritual, é que terá aprendido vários estilos de combates para prevalecer em cada etapa da sua vida.

Ao atingir estes níveis, o iniciado está pronto para ser um mestre e, deverá dar sua contribuição para que o aprendizado não morra com ele, porque se assim for, cabe esta parte desta sentença:

“Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;

E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.

Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?

Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros.

Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos.

Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.

Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.” Mateus 25:24-30
Talento aí não é o mesmo que você se entende como ter uma especialidade. É preciso respeitar os termos para fazer sentido real o que está sendo comunicado:

Talento era o nome da moeda desta época e, o que foi dito no início da parábola é que um homem partindo para fora da terra, chamou os seus servos,  entregou-lhes os seus bens.

Esta é a figura que jesus está usando para nos mostrar que não podemos ser alheios ao desenvolvimento do reino dos céus. A  justificação de pecados ocorre no oculto quando cremos, mas o  TESTEMUNHO  a seu respeito, que é o estilo de vida que temos que assumir, é o que gera a justificação no íntimo dos outros para que por meio disto, multipliquemos os salvos e o reino avance.

Estou citando aqui Romanos 10: 9-10

A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
Visto que com o coração se crê para a justiça (ser justificado), e com a boca se faz confissão para a salvação

Como podemos ver, são as duas coisas operando simultaneamente. A salvação é gerada pela fé, por sua vez a fé manifesta obras de justiça como testemunho daquele que nos justifica com sua morte e ressurreição.

Alguns receberam autoridade para agregar maior números de pessoas, outros menos, mas a responsabilidade é igual para todos independendo da quantidade de ouvintes que consigamos ao nosso redor. O ser fiel no pouco significa que independente da quantidade de talento que tenhamos recebido, nisto temos que dar o melhor para que o proposito seja realizado.

A figura deste servo que enterra seu talento é referente ao que vive após ter recebido o novo nascimento de forma que nega o Filho de Deus diante dos homens. Daí a severidade. É uma palavra direcionada aos que receberam pela fé, a remissão dos pecados e se eximem da responsabilidade de continuar reproduzindo, por meio do seu testemunho, filhos para Deus. São estéreis por decisão. Queriam a paz com deis apenas para usufruir dos benefícios. Por isso serão lançados com os ímpios no lago de fogo. Que crueldade, não¿ Se olhar pelo crivo da justiça, é isto que estes fazem com os outros através do seu mau testemunho, não entrando e nem deixando entrar aqueles que poderiam.

 “Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando.Mateus 23:13

As pessoas que aprendem ter convicção de salvação crendo numas destas teorias que não levam a sério textos como estes, estão apenas consolidando a sua condenação, como aconteceu com os judeus que por serem filhos de Abraão e circuncidados, achavam que estavam salvos.

Contudo Jesus declarou que o pai deles é o diabo, porque não praticavam as obras de Abrão.

Alguém pode questionar dizendo; mas a salvação não é obra da fé¿ como você pode afirmar que é por meio de obras¿ Como podem ver, quem faz tal afirmação é o próprio Jesus Cristo e, depois, porque a obra é resultado daquilo que está dentro de nós como instrução. Logo, se a instrução que recebo não for produto autentico da revelação que gera fé, minhas obras não manifestarão o testemunho verdadeiro e, assim, estou negando o Filho de Deus diante dos homens e, também serei negado por ele, estando no grupo que dirá: 
Senhor, em teu nome profetizamos, expulsamos demônios... e ouviremos:  Para o fogo eterno, não vos conheço. 

A salvação é fruto da vida que confirma o TESTEMUNHO  que custou o sangue do Filho de Deus naquela cruz. Ninguém que não viva em conformidade com isto, tem a vida eterna.

Paulo não seria estupido para escrever uma contradições tendo o nível que tinha em letras.  Agora temos dois argumentos que não são destacados ao tocarem na doutrina de Paulo que categoricamente afirma que com o coração se crê para ser justificado do pecado e com a boca confessa a morte e ressurreição do filho de Deus para ser salvo.

Salvação depende exclusivamente da sua confissão diante dos homens, só a justificação não consolida sua salvação. Isto é o decreto que Deus estabeleceu, a máxima da revelação de Cristo no que compete a nós em relação a sermos participantes da obra redentora, daí vem o culto racional:

“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Romanos 12:1,2
  

Sacrifício vivo é não enterrar o talento, é viver em confissão a respeito do filho de Deus, porque pelos frutos, temos que consolidar o testemunho daquilo que fez e de quem é o Senhor Jesus Cristo.

Estes argumentos fundamentam o objetivo deste seminário, porque as profecias são uma das pernas da revelação, a outra é a Sã Doutrina. Ambas constituem o testemunho que deve estar presente em nós, porque a doutrina revela o caminho reto enquanto que a profecia, confirma o prêmio que vamos receber pelo sacrifício vivo que assumimos viver neste mundo. As profecias trazem consigo a promessa e, aquilo que esperamos é fé, é confiança na integridade de Deus.

Cabe a cada de nós a vitória quanto a isto. É pela fé que recebemos a remissão de pecados e pela fé, confessamos o filho de Deus e, isto na pratica é o que produz as obras que materializam o nosso testemunho a respeito do DELE, sendo esta a missão do corpo de Cristo, porque pelos frutos também nos conhecerão e saberão a quem representamos.

Vejamos mais uma passagem que nos dará maior percepção destas colocações:

“Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.
Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e removerei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.

Removerá o seu castiçal, candelabro ou MENORÁ. Talvez isto não esteja tão claro para alguns e para que saibam do que se trata...

A MENORÁ possui 7 lâmpadas, cada qual representa uma das 7 igrejas descritas em apocalipse as quais também representam o shabat espiritual que deu início no dia de PENTECOSTE quando cumpriu  o derramar do Espírito de Deus sobre toda a IGREJA! 

Umas das representações desta figura diz sobre a iluminação que Cristo transmite através do testemunho de cada uma destas lâmpadas que compõem a MENORÁ, que é o Cristo no mundo. A MENORÁ  estava dentro do templo judaico e representava o que somos hoje: “Vós sois a luz do mundo”, menção direta ao candelabro, cuja figura representa a igreja como o testemunho diante das nações.  Ser removido do castiçal é sinônimo de deixar de ser igreja. É uma ameaça muito séria!



Em João 15 está registrado:
“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.
Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.
Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.
Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.



Tem como ser crente em Jesus e não estar nele¿

Se observarmos sua advertência para as 7 igrejas que compõe este candelabro, veremos que sim. Mas como isto pode se dar¿
Ser remido e ser testemunha fiel, são duas características que devem andar juntas como foi dito aqui.

O ser remido pode ser comparado com a circuncisão da primeira aliança. Todos os homens, os filhos de Abrão que vieram na linhagem de Isaque e Jacó, recebem a circuncisão como sinal do pacto entre eles e Deus, no entanto, somente  esta marca não era suficiente isolada das outras coisas que faziam parte, coisas que vieram somente nos dias de Moises. Por causa do pacto que Deus fez com Abrão é que se manifestou aos hebreus e os tirou da casa da servidão, mas tinham ainda que atravessar o deserto para chegar na terra prometida. No caminho até lá multidões foram sendo eliminadas por causa da incredulidade que resultava em rebeliões contra Deus.

Foram remidos com o sangue dos cordeiros na decima praga, quando a Páscoa foi instituída, mas não estavam em Deus. Assim que tiveram a primeira oportunidade, construíram um bezerro de ouro e o adoraram.

 

Coloquei a circuncisão exatamente para trazer aqui a razão porque foi instituída. Até hoje ainda é mistério para muitos e, os judeus apesar de continuarem praticando, não tiveram a iluminação.

A circuncisão é realizada com a remoção da pele do prepúcio e, porque deus foi escolher justamente o órgão genital masculino, não poderia ser outra coisa qualquer¿

Não! Pelo simples fato do que ela representa. Abraão foi chamado para ser pai de multidões e, Deus pediu para que ele e todos os seus descendentes fossem circuncidados. Por associação vamos tendo a iluminação: 

Ser pai, reprodutor... Abrão o primeiro pai de uma nação que veio existir no futuro e seus filhos também como pais... marca no órgão genital... ao que esta sendo relacionado¿ Aquela marca indicava que Deus estava presente na reprodução do seu povo. Era a marca de um pacto de procriação, deus queria encher o mundo com uma raça dele, já que a serpente havia tomado a posse da Terra com a queda do homem. Abraão é chamado para dar continuidade no plano.

Contraste!

“Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne. Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus.” Romanos 2:28,29  

Agora já podemos ver que a circuncisão também era uma alegoria e se referia justamente a obra da Igreja:

“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis TESTEMUNHAS, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.Atos 1:8

 

A CIRCINCISÃO NO CORAÇÃO, NO ÍNTIMO E NÃO MAIS NA PELE DO PREPUCIO, NOS TRANSFORMA EM TESTEMUNHAS, REPRODUTORAS DO REINO, MULTIPLICANDO O REBANHO DO SENHOR.

 A circuncisão continua sendo vital neste processo, porque ela está falando de remover a carne e DAR LUAGAR AO ESPIRITO DE DEUS EM NÓS, isto tem relação direta com este decreto:

“Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.” Mateus 16:24,25

Não terá a vida eterna quem assim não proceder. Isto é muito claro na doutrina do nosso Mestre.

Para iluminar ainda mais:

E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.Gálatas 5:24,25

Circuncisão!

E aquilo que era na antiga aliança literal para gerar segundo a carne filhos para Deus, também foi alegoria para nos revelar, nesta aliança, que por meio da renuncia vivendo em Cristo, o TESTEMUNHO opere como órgão reprodutor.

A MENORÁ entra em cena novamente, a figura do corpo de Cristo, porque assim sendo, o azeite que é a figura do Espírito Santo, o combustível da lâmpada, dele está escrito assim:

E disse-me: Que vês? E eu disse: Olho, e eis que vejo um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no seu topo, com as suas sete lâmpadas; e sete canudos, um para cada uma das lâmpadas que estão no seu topo.
E, por cima dele, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda.
E respondi, dizendo ao anjo que falava comigo: Senhor meu, que é isto?
Então respondeu o anjo que falava comigo, dizendo-me: Não sabes tu o que é isto? E eu disse: Não, senhor meu.
E respondeu-me, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.

 

Irmãos! Estamos em guerra como todos já tem aprendido por meio deste ministério, razão por qual venho há anos preparando vossas vidas para que todos tenham a autoridade sacerdotal para lidarem com a realidade ao nosso redor.

Esta mensagem vem revelar e preparar o nosso espírito para adentrar mais uma etapa do nosso aprendizado. 

Esta semana deve ser de preparação, de consagração , para que de acordo com tudo o que lemos nesta orientação nos deixe prontos para adentrarmos os mistérios, cuja carne e sangue em si mesma é incapaz de interpretar. Removamos a carne diante do altar do Deus vivo e façamos isto com toda a reverencia, sem hipocrisia.

No decorrer desta semana ajustemo-nos com esta palavra, porque é momento de rompermos com tudo aquilo que nos impede cumprir o proposito para o qual fomos alistados.

Que a graça e gloriosa paz do Senhor nosso Deus abunde vossos corações e transborde o vosso cálice em regozijo por sua presença em todos. Em nome de Jesus Cristo - Yeshua Hamashia. Amém


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