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SEMINÁRIO BÍBLICO - DESCONSTRUINDO A APOSTASIA.

INTRODUÇÃO
No episódio anterior descobrimos que o céu e a terra foram criados a partir de pequenas partículas que aparecem no relato bíblico como “PRINCÍPIO DO PÓ DO MUNDO”. Pv 8:26
Que a Terra sem forma e vazia era a condição dos corpos celestes ainda em sua fase primitiva como poeira cósmica, as trevas a ausência da luz, o abismo, o grande vácuo hoje conhecido como espaço sideral e, as águas que sobre sua face pairavam um vapor, que movido pelo Espírito de Deus, fez toda a matéria se compor.
Os versos um e dois de Gênesis 1 trazem este relato demonstrando que há um Criador e que no princípio, do nada fez o céu e a terra.

DO NADA?
Não! A Bíblia não diz que do nada tudo foi criado. Esta é uma interpretação equivocada.
O que está escrito é que o filho de Deus é o elemento fundamental, a matéria prima da criação e de que dele e para ele, foram criadas todas as coisas que existem, tanto no céu como na terra:

“Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.” Romanos 11:36
Paulo refere-se a Jesus Cristo como pode ser observado lendo todo o capítulo.
E também Colossenses 1:16, repete:

“Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.”

Destaco esta parte do verso: “Porque nele foram criadas todas as coisas”
Esta informação indica que muito além dele ter criado fala também que dele foi criado colocando-O como matéria prima da criação.
Pode não parecer muito relevante esta revelação e até passa despercebida, mas isto é em razão da pequena compreensão humana frente a sabedoria revelada, e não sendo levada em conta, muita coisa fica obscura.

Há um princípio explicito sendo apresentado nesta revelação escrita e devemos conceder-lhe o seu devido peso.
Este princípio fala da ordem na criação anulando o conceito que do NADA TUDO FOI FEITO.  O que aí estamos vendo são os lampejos de que tudo o que existe vem de uma fonte e esta fonte não é o nada. Seguindo nesta mesma linha vou tomar aqui ainda o depoimento de Cristo, quando diz a respeito da fonte de onde saiu:

“Pois o mesmo Pai vos ama, visto como vós me amastes, e crestes que saí de Deus. Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai.” João 16:27,28
É obvio que aí implica também em sua vinda, mas ao mesmo tempo também indica que ele não é o Pai e que nasceu dele, sendo inclusive de momento distinto daquele que o gerou. Este verso se torna ainda mais claro quando somamos com a seguinte declaração:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho UNIGÊNITO, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
João 3:16

O termo unigênito indica que o Filho e o Pai são distintos embora do mesmo gên e também revela que são distinto quanto ao tempo ao chama-lo de Pai.
E ainda:

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.” João 1:1-5

Estas são algumas das revelações que nos arremete para Genesis capítulo um versos 1 a 31 e 2 dos versos 1 a 4.

Estes depoimentos estabelecem a seguinte ordem:
O Pai é matéria prima de onde veio o filho e o filho é a matéria prima de onde vem todas as outras coisas, tanto no reino celestial como do reino material.
E se alguém não quer aceitar este testemunho para formar sua teologia, continuará com bases equivocadas e consequentemente sem a devida revelação para edificar sua casa na rocha.

O grande conflito teológico a respeito desta questão iniciou-se por volta de 250 d.C. quando na época em que o imperador movido por forças ocultas tornou-se simpatizante da seita do Nazareno, que naquela altura já havia tomado grande parte dos habitantes da Mesopotâmia, a qual estava sob o domínio dos romanos.

Um forte debate surgiu entre as lideranças da igreja que já desfrutava nesta altura da história de privilégios concedidos pelo imperador Constantino.
A abordagem que será realizada neste seminário propõe um exame profundo nos conceitos fundamentais advindos do próprio Cristo e dos primeiros discípulos, os quais possuem o verdadeiro testemunho da revelação.

Este seminário foi estabelecido para resgatar princípios fundamentais e conceder a quem se interessar os conhecimentos essenciais a fim de que depois de ter crido no Filho de Deus e recebido a remissão de pecados herdando nele a promessa de vida eterna, continue sob o jugo da falsa igreja e de sua liderança mercenária e dominadora. Embriagado pelas bebidas misturadas que são servidas em seu cálice de prostituições e abominações, o novo nascido corre grande risco não sendo edificado segundo os preceitos da fé genuína. Os quais terão passado pela vida sob o jugo de homens e ouvirão no fim:

“Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?” Mateus 7:22
A prática de iniquidades é a negação plena do Filho de Deus diante do mundo. A vida religiosa desenvolvida sobre os fundamentos do falso testemunho a respeito de Cristo gera o mesmo estilo de vida dos judeus liderados pelos fariseus e saduceus que possuíam convicção de sua salvação por causa da guarda dos ensinos de sua religião, a qual foi desenvolvida sobre fundamentos mal interpretados, distorcidos, com aparência de justiça, mas que na pratica, produzia somente iniquidades.

Este é o risco que corre o novo nascido não tendo entendimento correto das Escrituras Sagradas e aqui proponho uma reciclagem a todos os interessados. Assim sendo, este trabalho vem questionar autoridades e teologias estabelecidas ao longo destes pelo menos 1500 anos passando pelo crivo das revelações contidas nas sagradas Escrituras a tudo e a todos.

Já tenho o conhecimento de que muitas das coisas que aqui serão apresentadas não são aceitas pelas igrejas de forma em geral, uma vez que colocarei o concilio de Nicéia e seus idealizadores no banco de réu. Não para condena-los ou absolve-los, mas para que a verdade apareça e possa elucidar para aqueles que buscam o conhecimento para fugirem do domínio que se estabeleceu por meio das heresias e assim viva de fato uma vida liberta em Cristo Jesus.
O meu desafio é ousado. Minha parte será expor o conteúdo para trazer esclarecimentos e a sua será examinar a cada ponto e vírgula e, muito antes de debater comigo, se descordar, refute com base legitima a cada um dos conceitos e princípios que aqui estabelecerei.
Para falar da criação temos ainda que levar em conta o tempo e espaço, não apenas no contexto da realidade que conhecemos, como ensinado em física, mas no contexto em que Deus existe e isto vem antes da eternidade, porque ao falar do nosso tempo e espaço, diz Deus:

“E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.” Apocalipse 20:11
E também:
“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.
Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.” Isaías 55:8,9

Finalizo esta introdução com a seguinte pergunta a qual responderemos no decorrer de todo o estudo que será apresentado:

Se Jesus Cristo é o Filho de Deus conforme seu próprio testemunho, como ele pode ser do mesmo momento que o Pai?

Deste conflito nasceu o catolicismo do qual vem cristianismo que você vive hoje. No inicio os católicos foram denominados como nicenos e a parte divergente, vindo de Ário, ficou conhecido como ariano. Ao longo da historia tivemos guerras entre nicenos e arianos, resultando no extermínio total dos arianos, desta forma prevalecendo pela espada, os nicenos que acabou se tornando na religião oficial do império romano a preço de sangue.

Nesta matéria não coloco em questão a divindade de Jesus Cristo, no qual tenho a plena convicção que é o verdadeiro Deus e a vida eterna, conforme o testemunho dos seus apóstolos e dele próprio. O que coloco em questão são os conceitos que foram estabelecidos a partir de Nicéia, o primeiro concílio que dividiu os remidos, os quais anteriormente a respeito de Cristo possuíam o mesmo testemunho:

“Disseram-lhe os seus discípulos: Eis que agora falas abertamente, e não dizes parábola alguma. Agora conhecemos que sabes tudo, e não precisas de que alguém te interrogue. Por isso cremos que saíste de Deus.” João 16:29,30
Em seu julgamento e condenação uma das acusações que usaram contra ele veio de seus próprios lábios e era exatamente porque com a declaração de ser filho de Deus, se fazia igual a Deus. Não foi acusado por se dizer que era o próprio Pai, mas por dizer que era do mesmo gên, filho unigênito.

Isto tropeça no conceito de eternidade ensinado na teologia contemporânea.   
Ninguém dentre os homens tem o depoimento verdadeiro a respeito destas coisas além do Senhor Jesus Cristo e, somente por meio de seus testemunhos é que poderemos adquirir a mente correta a respeito também do tempo.

Dentre suas muitas declarações vemos algumas frases que devem ser examinadas com maior cuidado porque são elas que nos darão as pistas e os conceitos originais que precisamos para entender todo o contexto que deseja nos revelar, como por exemplo:

“Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus” Salmo 90:2

 “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro.”
Ap. 22:13

Estes versos estão dizendo a respeito de um ciclo que começa e tem fim para começar de novo. Mas antes do nascimento de Cristo, nem o tempo existia. É a partir dele vindo da sua fonte que é o Pai que houve o inicio daquilo que conhecemos como eternidade:
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.” Isaías 9:6

Será que se tornou Pai da Eternidade quando se fez carne através de Maria?
É evidente que não, o tempo já existia naqueles dias. Para ser Pai da eternidade, o tempo necessariamente tem que ter nascido a partir dele e, foi isto que Ele disse aos judeus que se irritaram muito:

“E vós não o conheceis, mas eu conheço-o. E, se disser que o não conheço, serei mentiroso como vós; mas conheço-o e guardo a sua palavra.
Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se.
Disseram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão?
Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.
Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou.” João 8:55-59

Termino esta introdução com a seguinte pergunta:

Há um delei (intervalo) entre o Pai e o Filho como defendeu o presbítero Ário ou não, como argumentou Atanásio? O qual era acusado por Ário de unicismo justamente por colocar Pai e Filho como o mesmo ser não distinguindo este delei.

Para finalizar que, antes de precipitadamente dizer que estou pregando o arianismo ou até pior, a doutrina dos testemunhas de Jeová que nenhuma relação com o arianismo possui, conceda a si mesmo a oportunidade de fugir do domínio mental do nicerianismo, a teologia que fundamenta a fé católica que você recebeu através da tradição dos genocidas que fundaram o mundo religioso do qual nenhum de nós por si mesmo é capaz de fugir.
Com vistas neste tema examinaremos de forma panorâmica todos os registros bíblicos que tratam o assunto, inclusive os escatológicos.

Sendo de sua vontade, nos encontraremos no SEMINÁRIO BÍBLICO - DESCONSTRUINDO A APOSTASIA.


Paz seja contigo e até lá!

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